Animais no condomínio: como evitar conflitos?

Você já parou para pensar como algumas das discussões mais fervorosas entre condôminos surgem de situações inusitadas? Afinal, quem suspeitaria que seu melhor amigo seria capaz de despertar a fúria de uma pessoa?

Sejamos honestos, a pluralidade dos seres humanos precisa ser respeitada. Tem muita gente louca por pets que vira bicho se um vizinho implica com eles. Assim como existem pessoas que se sentem incomodadas com a presença de cães e gatos transitando pelos corredores.

A realidade é que o síndico precisa estar atento. Um conflito motivado por discordâncias desse tipo pode abalar a paz do condomínio e causar muita dor de cabeça. Por isso, preste atenção em alguns pontos importantes:

1) A Constituição Federal de 1988 afirma que não é possível proibir a existência de animais dentro de apartamentos. No entanto, é permitido restringir a maneira como eles devem ser mantidos em áreas coletivas do condomínio.

2) Considere propor flexibilizações, votadas em assembleia, para discutir a circulação de animais em áreas comuns. Um bom começo é refletir sobre o acesso ao elevador. Será que a livre circulação é uma boa ideia ou é melhor restringir a presença dos bichinhos?

3) Não é recomendável a imposição de cláusulas proibitivas. Afinal de contas, a Constituição indica que qualquer medida de proibição não deve ser executada. Sendo assim, a cláusula pode e deve ser anulada.

4) Para assegurar a saúde do animal, você pode solicitar documentos assinados por médicos veterinários ao morador. No entanto, é importante ressaltar que o porte desses documentos não é obrigatório.

5) É fundamental que se elabore normas de limpeza para o condomínio. A produção de um mural com indicações como o recolhimento de fezes e a sugestão para que se evite a circulação próximo à piscinas são dicas bacanas.

Prontinho! Além de seguir essas dicas, proponha diálogos com os moradores para encontrar a melhor solução para o convívio com a bicharada. Até o próximo post!

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